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O deputado Tião Gomes (PSL) admitiu que desligou o sistema eletrônico. “Não acompanhamos o processo de sistema de candidatos na urna, e isso deu a entender que a eleição poderia ser fraudada. Desliguei o sistema eletrônico, não quebrei”, disse Gomes.
O deputado estadual Ricardo Marcelo (PEN) presidia a sessão quando um grupo iniciou uma discussão sobre a lisura do sistema de votação durante a sessão. Marcelo também é candidato a presidência da assembleia. O outro candidato é o deputado Adriano Galdino (PSB).
Um grupo de deputados afirmou que não teve acesso ao cadastro dos nomes dos candidatos. O deputado Jeová Campos (PSB) solicitou a votação manual, usando a cédula de papel, mas o presidente da sessão negou o pedido. Ao ser informado que o pedido foi indeferido, Campos deu um murro na mesa.
Os deputados iniciaram um tumulto, alegando que o processo poderia ser fraudado. O deputado Trócolli Júnior (PMDB) questionou por que Ricardo Marcelo estava presidindo a sessão já que seria candidato à presidência e afirmou que a bancada queria “voto em cédula para marcação dos votos”. O deputado Ricardo Barbosa (PSB) retrucou, dizendo que a declaração de Trócolli era “irresponsável”.
Durante o tumulto, seguranças da assembleia entraram no plenário para controlar a confusão. Em seguida, o sistema parou de funcionar. A sessão foi suspensa por cerca de 20 minutos para que os deputados se acalmassem, porém, teve de ser suspensa porque o sistema eletrônico não voltou a funcionar.
O regimento interno da Assembleia Legislativa da Paraíba determina que a eleição da mesa diretora ocorra no dia 1º de fevereiro.
UOL
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