Foto: Picasa / Agência O Globo |
A empresa continuou a expansão pelas décadas seguintes, ganhando porte nacional por meio da compra de abatedouros. Mas o momento da virada só chegaria em 2005, com sua entrada na cena internacional por meio da compra da Swift Argentina. Em 2007, já como JBS, estreou na Bolsa captando R$ 1,6 bilhão.
A BNDESPar aportou nela R$ 1,1 bilhão naquele ano — viabilizando a compra da Swift nos EUA e na Austrália —, conquistando 13% da companhia. Com a capitalização, a JBS fez mais três compras nos EUA e se fundiu com o Bertin em 2009, segundo maior frigorífico nacional.
O suporte do BNDES atendia à política da gestão Lula de formar “campeões nacionais” para brigar com gigantes no exterior, gerando críticas de concorrentes e da oposição. Mas, até agora, o negócio é bom para a empresa e para o banco. Hoje, a BNDESPar tem 23,9% do grupo JBS. Segundo dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, o órgão teria ganho de R$ 3 bilhões se tivesse vendido sua participação em 30 de junho de 2015, considerando o custo da aquisição de ações e o ganho com dividendos, juros sobre capital próprio pagos entre 2007 e 2014.
O Globo
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