As duas novas mortes foram confirmadas neste sábado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação. Outros dois óbitos já tinham sido informados no dia da explosão. Uma quinta pessoa teve escoriações e foi liberada do hospital logo após o acidente, segundo a assessoria do sindicato.
A última morte foi a de Aparecido Agostinho, 52, irmão de Altamiro Agostinho, também vítima da explosão. Os dois eram trabalhadores terceirizados na empresa e faziam a manutenção na caldeira que explodiu.
Aparecido chegou a ser transferido durante a tarde deste sábado da Santa Casa de São José dos Campos para o hospital Albert Einstein de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.
O ACIDENTE
A Polícia Civil afirmou no dia da explosão que as vítimas faziam manutenção na caldeira quando houve a explosão.
A Heineken confirmou que a caldeira passava por manutenção, mas disse que estava desativada no momento do acidente. Informou ainda que só atua com empresas especializadas e autorizadas pelos órgãos competentes para manutenção de seus equipamentos.
A polícia instaurou inquérito para apurar o acidente e aguarda o laudo da perícia para saber o que aconteceu.
O tenente do Corpo de Bombeiros João Bosco dos Santos Júnior afirmou que a empresa tinha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e realizava manutenção constante nas três caldeiras existentes na fábrica.
Ainda não se sabe o que causou a explosão. A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e a Heineken informou que apura as possíveis causas do acidente.
FolhaPress
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